Sensor de umidade relativa revoluciona processo
de cura
Tecnologia
desenvolvida com exclusividade pela BE1 Tecnologia
cria uma nova era para o processo de cura do fumo. Utilização
do sensor que informa com precisão a umidade relativa
do ar da estufa faz com que a medição da
umidade através da temperatura de bulbo úmido
esteja com os dias contados. Desta forma, conta-se agora
com um sistema de medições preciso, confiável
e de comprovação científica. Aliado
aos novos modelos de estufa com ar forçado e grampos,
este método coloca a fumicultuta brasileira na
vanguarda tecnológica da cura do fumo no mundo. |
Sensor de
Umidade Relativa: aprovado!
Testes práticos
comprovam a eficiência do sensor de umidade relativa
Um dos principais modelos de estufa onde
vem sendo utilizado o sensor de umidade relativa, são
as estufas equipadas com o Kit Recirculador, com circulação
de ar forçada em seu interior. Nestas estufas,
pelo seu projeto e forma de funcionamento, temos uma
maior homogeneidade da umidade relativa em seu interior,
eliminando a presença de pontos de umidade muito
acentuada, como os percebidos em estufas convencionais.
O que vem sendo comprovado na prática, nestas
estufas, é a grande sensibilidade do sensor de
umidade relativa, permitindo um controle bem mais eficiente
da quantidade de ar a ser renovado na estufa. |
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As tendências da umidade subir ou
descer são percebidas muito mais rapidamente e
sem falsas impressões pelo novo sensor, evitando
as renovações de ar "em falso"
que eram realizadas devido ao antigo sistema de medição
com bulbo úmido.
Exemplificando um pouco melhor, tomamos o caso das tabelas
de temperatura bulbo seco/umido, utilizadas para controle
da estufa: os valores sugeridos de bulbo úmido,
em média partiam de cerca de 90ºF até
112ºF, ou seja, 22 unidades. Utilizando o novo sensor
de umidade relativa, os valores a serem controlados, como
exemplo, partem de cerca de 97% até 15% de umidade
relativa, ou seja, 82 unidades! Cerca de 4 vezes mais
resolução que a antiga escala de bulbo úmido.
Em outras palavras, temos muito mais precisão de
controle. |
Sistema
psicrométrico induz a erro teórico: |
- A velocidade do ar no psicrômetro
influencia na leitura do par psicrométrico (isto
afetaria o valor da constante do psicrômetro na
equação psicrométrica). A ASHRAE
(American Society of Heating, Refrigerating and Air-Conditioning
Engineers) sugere valores mínimos de ventilação
a partir de 3,6 m/s para um desempenho satisfatório
do psicrômetro.
Ensaios práticos realizados em laboratório
indicam que o valor da temperatura do bulbo úmido,
mensurado pelo sensor com pavio de algodão, é
maior nos casos de pouca ou baixa ventilação
do que aquele que seria percebido em situações
de maior movimentação do ar. |
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Isto tudo
considerando-se a mesma umidade presente no ar.
- Pela leitura da temperatura de bulbo úmido
depender de elementos físicos como o pavio de
algodão e reservatório com água,
resulta em um sistema de medição de baixa
velocidade de resposta, pois é necessário
estar sempre aguardando o equilíbrio térmico
da água e da taxa de evaporação
no pavio para que a leitura se estabilize.
- Temperatura da água do reservatório,
condições do pavio (impurezas, ressecamento)
influenciam na medida da temperatura do bulbo úmido.
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Sistema
psicrométrico induz a erro prático: |
A seguir é apresentado um gráfico
que representa os dados coletados através dos equipamentos
BE1, em estufas convencionais.
Foram coletados ao mesmo tempo: temperatura, umidade relativa
e temperatura de bulbo úmido.
Neste tipo de estufa, é mais difícil manter
uma homogeneidade de umidade em seu interior, por não
haver reaproveitamento de ar.
O ar do ambiente externo é admitido pela parte
inferior e liberado no alto da estufa.
Pelo mesmo fato de não haver recirculação
do ar, a parte inferior destas estufas sofre bruscas variações
de umidade relativa, espelhando a umidade do ar admitido
do ambiente externo. Estas variações não
são percebidas com precisão pelo antigo
sensor de bulbo úmido, já sendo percebidas
pelo sensor de umidade relativa.
Mas o ponto de fundamental importância, que pode
ser visualizado no gráfico, é |
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representado
entre as faixas claras, que identificam intervalos de
tempo onde houveram descuidos no abastecimento de lenha
na fornalha. Nestes pontos houve, obviamente, queda de
temperatura (A), e consequente aumento da umidade relativa
(C). Porém, com a temperatura de bulbo úmido
(B), ocorreu exatamente o contrário: diminuiu com
a queda da temperatura de bulbo seco, em outras palavras,
foi "arrastada" pelo efeito da temperatura.
Isto daria uma falsa impressão de "baixa umidade"
ao fumicultor, resultando em um erro prático e
induzindo o fumicultor a um ajuste distorcido da renovação
de ar, enquanto que com o sensor de umidade relativa percebe-se
a real ascenção de umidade, pela falta de
aquecimento adequado da estufa. Além disto, como
é possível verificar no gráfico,
as variações de umidade são percebidas
bem mais rapidamente pelo sensor de umidade relativa. |
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Conclusões
- O sensor de umidade relativa indica com precisão
e de forma instantânea a umidade contida no ambiente,
ao contrário do sistema psicrométrico.
- Não há a inconveniência do reservatório
de água e do pavio de algodão.
- Torna-se uma forma muito mais eficiente de se verificar
a umidade no ambiente da estufa e por conseguinte muito
mais eficiente na condução da cura, obtendo-se
um produto de melhor qualidade. |
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